O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um programa
da Secretaria Municipal de Educação oferecido aos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação. As
atividades são elaboradas e cumpridas no período contrário ao do ensino
regular, de forma complementar e suplementar, considerando as necessidades
desses alunos.
A educadora do AEE professora Mirian Ferazza, da Escola Municipal Euza Neuza,
no Bairro Hilda Mandarino, relata que vê o resultado do programa diariamente.
“Saber que você faz parte da mudança de vida, mudança no próprio comportamento
do aluno, é uma dádiva. Adoro ver meus alunos melhorando dentro de seu tempo,
que também é o tempo da socialização e, em alguns casos, da própria
alfabetização. O sentimento de dever cumprido está no estreitamento dos laços
entre escola, aluno e família”, diz a professora.
ATUAÇÃO DOS EDUCADORES
Na atualidade atuam junto ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) 30
professoras efetivas, especialistas em Atendimento Educacional Especializado l.
A jornada de trabalho docente é composta por 40 (quarenta) horas semanais.
O trabalho do professor do AEE consiste em identificar as necessidades dos
alunos para a elaboração do plano de atendimento e traçar resultados desejados,
apontando as habilidades dos alunos. Os AEE também realizam levantamento de
materiais e equipamentos necessários e elaboram plano de atuação, visando
serviços e recursos de acessibilidade ao conhecimento e em ambientes escolares.
O professor do AEE organiza o tipo e o número de atendimentos ao aluno, sendo
necessário pensar o processo pedagógico de acordo com as necessidades da
criança. Tendo em vista o objetivo de interação, o AEE também deve agir
pensando sempre em fazer parcerias com o professor do ensino regular, onde
serão articuladas as ações educativas para subsidiar as práticas pedagógicas em
sala de aula e organizar momentos para trocas de experiências.
“O professor deverá sempre de forma criativa e inovadora buscar atividades e
recursos que estimulem o aprendizado do aluno naquelas áreas em que ele
encontra maiores dificuldades”, diz a coordenadora da Divisão de Educação
Especial Inclusiva, Márcia Húngaro Duarte Faria. “Quero destacar a importância
desse espaço de AEE, uma vez que esse programa vai além de uma garantia de
acesso à escola dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades/superdotação”, destaca.
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